O contraste em Cuba é o foco do trabalho Heróis, do Daniel Kfouri, que explora a luz e as sombras da ilha caribenha. Sob curadoria do premiado artista mineiro João Castilho, o trabalho apresenta uma Cuba repleta de desigualdades. Não a desigualdade do povo, que transmite bom humor mas sempre reclama de algo. Nem a dos jovens fascinados pela cultura norte-americana em detrimento do repúdio aos antigos. A disparidade de Kfouri é a que se forma pela luz dura e o preto das sombras, que dividem o mesmo ambiente nas ruas, vielas e avenidas, tornando-se uma característica muito forte na ilha. “O trabalho ganha uma potência surpreendente apresentada em dípticos e trípticos coloridos. As sombras se transformam em objetos autônomos e orgânicos, com vida própria. As luzes se alteram claramente em rasgos e furos. O filósofo italiano Giorgio Agamben diz que contemporâneo é aquele que mantém fixo o olhar em sua época, para nele perceber não as luzes, mas o escuro,” destaca o curador João Castilho. As fotos para a exposição Heróis foram feitas durante uma viagem no final de 2007, assim que os rumores sobre a possível morte de Fidel Castro estampavam as principais páginas dos veículos impressos nacionais e internacionais. Ninguém realmente sabia qual a real situação do estado de saúde do comandante naquele momento.
Veja no link a m
atéria de Simonetta Persichetti para revista Brasileiros
O contraste em Cuba é o foco do trabalho Heróis, do Daniel Kfouri, que explora a luz e as sombras da ilha caribenha. Sob curadoria do premiado artista mineiro João Castilho, o trabalho apresenta uma Cuba repleta de desigualdades. Não a desigualdade do povo, que transmite bom humor mas sempre reclama de algo. Nem a dos jovens fascinados pela cultura norte-americana em detrimento do repúdio aos antigos. A disparidade de Kfouri é a que se forma pela luz dura e o preto das sombras, que dividem o mesmo ambiente nas ruas, vielas e avenidas, tornando-se uma característica muito forte na ilha. “O trabalho ganha uma potência surpreendente apresentada em dípticos e trípticos coloridos. As sombras se transformam em objetos autônomos e orgânicos, com vida própria. As luzes se alteram claramente em rasgos e furos. O filósofo italiano Giorgio Agamben diz que contemporâneo é aquele que mantém fixo o olhar em sua época, para nele perceber não as luzes, mas o escuro,” destaca o curador João Castilho. As fotos para a exposição Heróis foram feitas durante uma viagem no final de 2007, assim que os rumores sobre a possível morte de Fidel Castro estampavam as principais páginas dos veículos impressos nacionais e internacionais. Ninguém realmente sabia qual a real situação do estado de saúde do comandante naquele momento.
Veja no link a m
atéria de Simonetta Persichetti para revista Brasileiros